A crise econômica no Brasil ainda não virou passado. Seus efeitos no mercado ainda são bastante visíveis e os sinais de retomada do crescimento vêm surgindo, mas a passos muito lentos. Com um panorama desfavorável, consumidores e empreendedores se veem com um grande desafio: como seguir resistindo aos efeitos da crise?
Com a queda no poder aquisitivo e na capacidade de consumo da população, investimentos e gastos precisam ser bem planejados, então o equilíbrio entre preços que caibam no bolso e qualidade dos serviços realizados se torna ainda mais delicado. Em meio a tais adversidades, fazer negócios com uma empresa júnior, uma EJ, é uma grande oportunidade para driblar a crise.
A principal vantagem em se contratar uma empresa júnior é o preço dos serviços. Nas EJs, cobram-se preços abaixo da média do mercado, pois são instituições sem fins lucrativos e a renda é revertida para a capacitação dos membros. E a qualidade dos serviços não fica atrás. Mesmo sendo geridas por estudantes, as empresas juniores têm como objetivo a qualidade, e são orientadas por professores capacitados e com experiência.
Dados da Federação das Empresas Juniores do Estado do Ceará (Fejece) mostram que nos últimos três anos o Movimento Empresa Júnior (MEJ) segue contra a maré da crise. O número de empresas aumenta a cada ano e com isso, a presença no mercado. Nesse ano, o faturamento da rede já superou o faturamento total para o ano de 2016, e já corresponde a aproximadamente 64% do arrecadado no ano de 2017. A perspectiva é de crescimento para os meses que seguem.
As EJs são o fruto de jovens que sabem sua capacidade para gerar mudança e contribuir com a sociedade, sendo berço de uma nova geração de empreendedores e empresários. A aproximação entre o mercado e as empresas juniores é benéfico para ambas as partes e trabalhando em conjunto existe uma grande oportunidade para a retomada do crescimento e, assim, driblar a crise.